quinta-feira, setembro 15, 2005

Entrevista Vanessa da Mata


Uma das cantoras de maior destaque no cenário atual da música popular brasileira, com dois discos gravados e mais de 250 composições registradas, a mato-grossense Vanessa da Mata foi uma das atrações do 7º Festival de Inverno de Lençóis, que movimentou a Chapada Diamantina de 8 a 11 de setembro. A cantora, que lançou recentemente seu segundo CD 'Essa boneca tem manual', conversou com a equipe do iBahia.
por Silvia Resende - silvia@portalibahia.com.br

iBahia - Primeira vez no Festival de Inverno. Como foi para você tocar numa cidade histórica como Lençóis?
Vanessa da Mata - A expectativa era enorme, pela riqueza natural do lugar, sua história, as pedras preciosas. Eu sempre ouço mais falar da atualidade, do que restou de natural e bonito, do que da história e da extração de pedras preciosas. Quem bom que restaram coisas boas. Eu espero que as pessoas tenham gostado do show.

iBahia - O repertório para esse show foi especial?
VM - Eu tenho um carinho muito grande pela Bahia. Minha avó é baiana. Toda vez um canto uma coisa especial na Bahia.

iBahia - Você fez uma trilha hoje pelo Serrano. Como foi a experiência? Você é esportista?
VM - Eu já fui muito esportista, já joguei basquete profissional, mas foi muito passageiro, eu era muito grande e preguiçosa, só queria fazer cestas de três pontos... (risos) Mas eu adoro trilha e natureza.

iBahia - Você conhecia a região?
VM - Não conhecia a Chapada, tinha pouquíssimo tempo para ficar aqui hoje, mas deu tempo. Fui, tomei um banho rápido de cachoeira e me benzi. Foi ótimo.

iBahia - E gente tava observando o seu look trilha (vestido, sapatilha e um laço no pescoço)...
VM - (Risos) Foi um vestido básico de malha!

iBahia - Se seu passeio pelo Serrano, hoje, virasse um clip, qual seria a trilha musical?
VM - Meu Deus...! Acho que o Ryuichi Sakamoto, em uma trilha que ele fez para o filme 'O Último Imperador', uma coisa bem calma. Poderia ser também o Tom Jobim.

iBahia - Alguns críticos já consideram você a nova Marisa Monte, como você recebe esse tipo de comparação?
VM - Eu acho ótimo, já que ela é uma artista grandiosa e um exemplo que deu certo, mas acho que ela é ela, e eu tenho um trabalho a seguir, que demorou muito para chegar até aqui, com estudo, esforço e dedicação. É lógico que eu acho ótimo ser comparada com ela, que é um exemplo de esforço também, que tem uma música que não é passageira, que tem uma qualidade, cuidado com os arranjos. Acho que todo mundo é comparado, ela foi muito comparada a Gal Costa e eu também sou comparada a Gal. Isso é natural.

iBahia - Quais são seus ídolos na música?
VM - Luiz Gonzaga, Djavan, Caetano, Chico Buarque, lógico, ele é um Deus. Também a Gal Costa, Carmem Miranda, Tom Jobim, Gonzaguinha, Maria Bethânia...

quarta-feira, setembro 14, 2005

O look fashion de Vanessa da Mata


Vanessa pode até ser da mata, mas foi surpreendida ao saber das belas trilhas que poderia fazer em Lençóis. Em vez de descansar (ou dar entrevistas) aproveitou o final da manhã para conhecer o Serrano, trilha que fica próxima ao hotel onde a cantora estava hospedada. O look escolhido para a caminhada foi um show à parte. Vestido longo de malha, sapatilha, chapéu, óculos escuros e uma flor amarrada no pescoço. A gente não resistiu e fotografou, claro.“Adoro trilha, adoro natureza. Não conhecia a Chapada, tinha pouquíssimo tempo para ficar aqui hoje, mas deu tempo. Fui, tomei um banho de cachoeira e me benzi. Foi ótimo.”, declarou após o passeio. (13/09/2005)

sexta-feira, julho 29, 2005

Vanessa da Mata ao vivo em DVD


cantora, que vem ganhando espaço no cenário musical nacional, anuncia o lançamento de um show ao vivo em DVD para o ano de 2005. A gravação, realizada em uma casa de shows carioca, trará uma mistura de faixas de seus dois discos. Os fãs de Vanessa da Mata não perdem por esperar.

Vanessa da Mata passa mais de três horas com fãs no Rio


Vanessa da Mata fez um grande sucesso nas Lonas Culturais do Rio no último final de semana. A cantora, que fez pela primeira vez shows populares em Anchieta, Realengo e Campo Grande, saiu com a alma lavada.
Seus fãs cantaram todas as músicas e depois do show, fizeram filas de até três horas para falar com a cantora, que recebeu todos apesar do frio.
Vanessa segue com Essa Boneca Tem Manual para Petrópolis, no próximo sábado. E para Portugal no mês de Agosto.

Novas cantoras brasileiras

Abençoada a terra que tem mulheres maravilhosas e o Brasil deve ser o lugar em que mais encontramos estão benção. Além das mulheres mais belas do mundo, temos entre as mais capacitadas profissionalmente, as mais lutadoras das causas justas e com grande vocação para as artes, em especial a música.
Nossa seleção de cantoras está repleta de grandes personagens que sofreram todo tipo de discriminação antes de se firmarem como grandes artistas. O espaço nas rádios e, bem depois, na TV é um reconhecimento à luta emancipadora das mulheres. Nomes como Chiquinha Gonzaga, do final do século XIX e começo do século XX, que teve como símbolo o convite para tocar seu maxixe na festa da família do Marechal Hermes da Fonseca no próprio Palácio do governo, contrapondo o preconceito contra as cantoras.
Nos últimos anos, chama atenção o número de novas cantoras com excelente qualidade de trabalho. Observação importante é que as novas cantoras não são revelações imediatas, a maioria parte já tem mais de dez anos de vida profissional.
A seguir, apresento algumas sugestões de cantoras que merecem o destaque para ouvir e acompanhar:

Vanessa da Mata: esta cantora é um sinônimo de ousadia, o que não significa sempre em qualidade da obra no sentido musical. Em seu CD "Vanessa da Mata" tem composições próprias em quase todas as faixas. Se destaca pelo equilíbrio vocal, sabe a tonalidade de sua voz e utiliza bem sua sutileza. Algumas canções são fracas em letra e música, mas a maioria eleva o nível desta beleza.
"Não me deixe sóEu tenho medo do escuroEu tenho medo do inseguroDos fantasmas da minha voz.(...)Não me deixe sóTenho desejos maioresEu quero beijos intermináveisAté que os olhos mudem de cor"(Não me deixe só - Vanessa da Mata)

por Rodrigo Carvalho (rodrigo@vermelho.org.br), em 29/5/2003

quinta-feira, julho 14, 2005

A nova safra de cantoras brasileiras. Nova mesmo?


Nova geração?

Felipe Neves, repórter iG em São Paulo
O crítico musical e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Walter Garcia Jr., faz uma comparação com outra cantora de sucesso do País, para mostrar como é difícil analisar a nova geração. "A Marisa Monte só definiu o rumo de sua obra a partir do terceiro CD", explica. "Antes disso, era experimentação pura, tiros para todos os lados", completa.
Além de Maria Rita, outro nome de maior repercussão é o de Vanessa da Mata, que, com seu CD homônimo de estréia, conseguiu agradar a gregos e troianos: ou seja, crítica e público. Seu segundo álbum, "Essa boneca tem manual", já não foi tão bem recebido. Por quê? Porque é muito pop, sentenciou a crítica. Muito mercado.
Apesar de considerar que ainda é cedo para analisar a obra dessas cantoras, Walter Garcia já aponta uma preocupação com relação a seus futuros trabalhos. Para ele, é imprescindível que elas definam uma identidade própria. "Ao ouvir a Maria Rita ou a Vanessa da Mata, a gente tem dificuldade de definir quem é a pessoa porque elas estão sempre se referindo ao passado".
Vanessa da Mata vem enfrentando o mesmo problema. Para Garcia, nos dois únicos álbuns que gravou até hoje, "ela alterna muitos altos e baixos". Em sua opinião, os baixos ficam mais nítidos quando ela tenta ser quem ela não é. "Tem trechos que ela canta idêntico a Gal Costa, Adriana Calcanhoto ou Marisa Monte". Que fique claro, Garcia não está rejeitando seu talento, muito pelo contrário. "Quando sentimos que ela está sendo ela mesma, tem canções interessantíssimas", afirma. Alberto Helena, embora faça questão de deixar claro que não conhece a fundo o trabalho de Vanessa, garante que ficou muito bem impressionado pela nova cantora. "Muito interessante. Gostei bastante quando vi um show dela na TV. Ela tem um repertório interessante e uma ótima presença de palco", diz.Carlos Calado ainda não conseguiu ouvir o segundo álbum de Vanessa da Mata. Por isso, acha que é melhor não falar sobre sua obra. Muito justo. No entanto, a impressão causada pelo primeiro CD no jornalista foi boa. "Acho a Vanessa bastante talentosa. Ela realmente já iniciou a carreira demonstrando talento", afirma, lembrando que, quando ainda era uma mera desconhecida, Vanessa teve uma música ("A força que nunca seca") gravada por Maria Bethânia.

Vanessa da MAta lança seu 2° Cd: "essa boneca tem manual:


Por Leonardo Melo (10/2004)

Muitos a comparam com cantoras como: Gal Costa, Maria Bethânia, Baby do Brasil, Nara Leão e Marisa Monte. Eu prefiro pensar em Vanessa da Mata como Vanessa da Mata: esta mato-grossense talentosa, que quebra o estigma do segundo cd e lança um trabalho realmente maravilhoso, com o dedo pop de Liminha. Desde o encarte, aos arranjos o trabalho foi realmente sensacional. Curiosamente, a única faixa de que não gostei muito foi a faixa-título. As restantes de um modo geral me agradaram bastante.
A doce voz de Vanessa massageia os ouvidos especialmente em faixas indefectíveis como: "Ainda Bem", "História de Uma Gata", "Eu Sou Neguinha?" e "Joãozinho". "Não Chore Homem" e "Eu Quero Enfeitar Você" também agradam. No presente no cd, o produtor assina algumas faixas em parceria com Vanessa que assina outras sozinha e utiliza-se ainda de duas regravações.
A primeira faixa do disco é realmente uma daquelas canções que ficam na cabeça: os "na-na-na´s" de "Ainda Bem" já podem ser ouvidos em várias rádios de todo o Brasil. "Eu Sou Neguinha", de Caetano Veloso ganha uma inusitada interpretação com destaque para as guitarras de Fernando Caneca. A clássica versão de Chico Buarque para a canção de Bacalov e Bardoti ganhou uma versão bastante divertida, reforçada por Leo Gandelman e pelo Coral de Música da Rocinha. "História de Uma Gata" para Vanessa representa o gosto pela liberdade. Já a não menos divertida "Joãozinho" fala sobre o jeito de prender cabelo usado por muitas meninas e mulheres. Esta canção traz um certo "sabor de roça" no arranjo que a torna irresistível. "Não Chore Homem" e "Eu Quero Enfeitar Você" também agradam bastante pelo arranjo muito bem trabalhado.
Enfim: temos um belo cd de uma talentosa cantora. Indispensável para os fãs da nova MPB. É bom saber que existem cantoras como Vanessa da Mata. A única coisa que lamento é que ainda não tive a oportunidade de acompanhar um show dela. Mas ainda hei de assisti-la.

Vanessa da Mata: a moça de Joãozinho no cabelo

"Moça de Joãozinho no cabelo / Corre quando começa a chover / Olha só vai enrolar / O cabelo encolher". Os versos são cantados pela matogrossense Vanessa da Mata, uma mulher de cachos bem definidos e uma voz doce. Nascida em Alto Garças, Vanessa saiu de casa cedo, aos 14 anos, e passou a viver em pensionatos, compondo e aprendendo a arte da música. Hoje, ela está em Aracaju, para uma apresentação no Teatro Tobias Barreto.
Longe de ter uma vida maravilhosa, da Mata sofreu, aprendeu e dessas lições encontrou a força para fazer melodias suaves, inteligentes e que contemplam a realidade. “Escrevo muito, amo escrever. Ando sempre com bloquinho e caneta. Assim nascem minhas músicas”, disse. Voz doce, composições inteligentes que retratam a vida de maneira simples.
Abaixo, um pouco do que representa Vanessa da Mata, apenas um simples retrato da grande cantora:

PORTAL INFONET – Como se dá o processo de composição de suas música?
Vanessa da Mata – Eu componho compulsivamente. Sempre ando com bloquinho e caneta porque se der vontade... (risos). Hoje, eu dei um tempo neste processo, no momento estou me concentrando apenas nos shows. Compor para mim funciona como um processo de observação.

INFONET – Você praticamente estourou há pouco tempo. Como é a sensação de se tornar tão conhecida do dia para a noite?
VM – (Risos) Estourou? Acho tão estranho esse negócio de estourar. Parece que a pessoa se desintegrou. Bom, falando sério. Eu não fiquei famosa da noite para o dia: há muito tempo que eu venho trabalhando e cantando. Agora, quanto à sensação, eu não sei, por exemplo, se um homem bonito me olha na rua porque está me paquerando ou porque eu estou famosa (risos). Só posso dizer que ainda há muito o que conquistar. Não me considero essa pessoa tão famosa.

INFONET – A principal causa de tantos elogios decorre do fato de que você produz canções profundas, com letras que fogem do tradicional. Por quê?
VM – Eu procuro sair do padrão, procuro fugir das escolas de música, do que já está institucionalizado. Passei muito tempo morando sozinha, saí de casa aos 14 e fui morar em pensionato. Lá, tive a chance de aprender e de criar meu próprio estilo. Quanto às letras, como eu saí de casa cedo, também sofri muito e utilizei essa experiência em minhas letras. Queria escrever aquilo o que meu universo dizia que era profundo e romântico.

INFONET – O que você acha das comparações com outras cantoras?
VM – Já me compararam a Clara Nunes, Maria Bethânia, Gal Costa, Marisa Monte. Teve gente que chegou ao cúmulo de mandar Maria Rita se cuidar porque eu estava chegando. Isso é um absurdo. Eu não quero competir com ninguém. Sempre quis ser original, mas as pessoas têm essa mania de rotular. Eles não vão dizer: ‘olha, a Vanessa tem a voz doce, um timbre mais assim’, eles vão querer me comparar porque é mais fácil. Agora, fico muito lisonjeada quando alguém diz que eu pareço com uma grande cantora. Isso é um elogio.

INFONET – Você já ouviu falar da produção cultural em Sergipe?
VM – Não. Sergipe é um Estado do qual eu não ouço falar muito em termos de música. Acho que a produção musical e seu reconhecimento tem muito a ver com a auto-estima da população. Olhe só o povo baiano: não tem aquela história de que baiano não nasce, estréia? Então. Eu, quando saí de minha cidade, sabia que no Mato Grosso não iria sobreviver de música. Infelizmente as grandes gravadoras estão localizadas no sul do país. Tem muita gente boa escondida por aí.

INFONET – Os festivais de música seriam uma solução para a descoberta de novos talentos?
VM – Festival não funciona mais como antes. Creio que aquele era um momento muito particular, de luta contra a ditadura. O problema de se fazer festival hoje é que muita gente chega com aquelas músicas elitizadas que ninguém consegue entender, só os próprios compositores. Conseguir ser descoberto ainda é uma coisa de pessoa que conhece outra pessoa e indica.

INFONET – Do que você mais sente falta na música de hoje?
VM – Do folclore, do popular, do local, dessa coisa que vocês têm aqui no Nordeste. O problema é que Cultura ainda é a 11ª coisa mais importante na vida de alguém. No Brasil, a gente precisa primeiro ter o que comer, depois ter como pagar a escola dos filhos, se vestir, para só então pensar em Cultura.

INFONET – O que você acha a respeito da pirataria?
VM – Pergunta difícil essa (risos). Primeiro, eu sou de uma grande gravadora, depois, eu venho de uma cidade que nem loja de CD tem, onde tudo o que chega é pirata... E então...?

INFONET – Neste CD, qual sua música preferida?
VM – Acho que é “Ela x Ele na Cidade sem Fim”, que foi a que eu mais participei ativamente. O que eu quis mostrar com a música é essa cultura do descartável, de uma geração em que o outro é descartável, em que o amor é assim. Se algo estiver com um pouco de problema, eu simplesmente jogo fora ao invés de tentar consertar.

(Em 25/02/2005, 15:32, para o Sergipe Cultural)

.: 8ª edição do Avon Women in Concert

Vanessa da Mata e Milton Nascimento subiram ao palco

» Como homenagem antecipada ao Dia Internacional da Mulher, Milton Nascimento, VANESSA DA MATA e Marina Machado subiram no palco armado na Praça da Paz do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, no domingo 06.03, para o show de lançamento do projeto cultural Avon Women in Concert 2005, que reuniu os famosos músicos com grupos femininos regionais de percussão e mais de 50 musicistas da Orquestra Filarmônica de Mulheres.

Mico do ano de 2003


Marketing de Vanessa da Mata

Num período de crise para as gravadoras, devido à pirataria e ao download de músicas, o maior erro foi de estratégia: A cantora é boa, e o disco, bonito. Mas, mal lançado no ano passado, Vanessa da Mata não aconteceu. Em 2003, na cola do sucesso de Maria Rita, a gravadora Sony tentou fazer Vanessa da Mata decolar. Ela gravou até hit da Jovem Guarda para a novela Celebridade, porém já era tarde. A promissora Vanessa ficou ofuscada pelo furacão Maria Rita.

(Em 05/01/2004)

Voz da Mata


Vanessa da MataCantora e compositora de Mato Grosso é nova promessa da MPB

por Mauro Ferreira

Vanessa da Mata é uma cantora e compositora de Mato Grosso, revelada em escala nacional em 1999, quando Maria Bethânia gravou “A Força Que Nunca Seca” e batizou o disco com o nome desta parceria de Vanessa com Chico César. Obra-prima de sotaque interiorano, a música é um dos destaques do primeiro CD da cantora, cujo timbre lembra Marisa Monte. Mas Vanessa impõe sua personalidade no disco pelo repertório autoral. Ela assina dez das onze faixas do CD. “Onde Ir” játoca há meses na trilha da novela Esperança.
Muito do acerto do disco deve ser creditado à produção comunitária de Jaques Morelenbaum, Luiz Brasil, Liminha, Dadi e Kassin. Essa turma criou sonoridades delicadas que valorizam as músicas de Vanessa. Como compositora, ela acerta especialmente no samba-rock “Não me Deixe Só”, no samba “Viagem” e na valsa “Case-se Comigo”, de sotaque blues.
Vanessa da Mata está sendo vendida pela gravadora Sony Music como a grande revelação da MPB. Não é isso tudo, mas promete. Sua contagiante regravação de “Alegria”, samba de Assis Valente lançado por Orlando Silva em 1937, traduz o contentamento exposto já no título do samba e anuncia uma cantora capacitada a construir carreira sólida, como fizeram Adriana Calcanhotto e a própria Marisa Monte, evocada pelo canto de Vanessa.

(Em 25/11/2002)

Manual da Indústria Pop

Em seu segundo CD, Vanessa da Mata se perdena tentativa de soar como Marisa Monte

por Mauro Ferreira

O segundo disco de Vanessa da Mata, Essa Boneca Tem Manual, é triste exemplo de como a indústria fonográfica pode manipular a inspiração de um artista. O regionalismo chique e eventualmente brejeiro exibido pela compositora mato-grossense em seu primeiro e estupendo CD acabou diluído pela fórmula pop de Liminha, produtor do novo álbum e parceiro da cantora em cinco das dez inéditas.
A gravadora Sony Music planeja para Vanessa o estouro que não aconteceu no trabalho anterior, e a escolha da canção que puxa o CD nas rádios, “Ainda Bem”, não deixa dúvidas de que a intenção é fazer a cantora soar como Marisa Monte.
A onipresença de Liminha como parceiro da artista é um dos fatores negativos do CD. Vanessa se garante sozinha como compositora, a julgar por faixas como “Joãozinho”, cuja brejeirice remete ao seu primeiro álbum. Avalizada por Maria Bethânia, que a revelou em 1999 com a gravação da toada “A Força Que Nunca Seca”, Vanessa é autora inspirada, mas sua nova safra de canções foi banalizada por Liminha.
Por conta dos desacertos autorais, a intérprete supera a compositora no disco. Feita com a participação do coro infantil da Escola de Música da Rocinha, a recriação de “História de uma Gata” – tema italiano letrado por Chico Buarque nos anos 70 para o musical Os Saltimbancos – é prova de que Vanessa tem personalidade e não precisa ficar na cola de Marisa Monte.

terça-feira, julho 12, 2005


Pela terceira vez (26.o5.2003; 10.12.2004), em 11.07.2005 Vanessa da Mata volta aos palcos do programa Palco MPB da rádio MPB FM 90,3. Toda semana você tem um show marcado. O Palco MPB, que inclui show e entrevista comandada pelo locutor Fernando Mansur, acontece no auditório da MPB FM e tem transmissão simultânea em 90.3 Mhz.

Vanessa da Mata volta ao Palco MPB da MPB FM 90,3


Vanessa da Mata e Fernando Mansur em 10.12.2004

sexta-feira, julho 08, 2005

Mais um pouco sobre a participação de Vanessa da Mata na SPFW

Água de Coco faz primeiro desfile de peso da Fashion Week
por CAMILA MARQUES (da Folha Online)

Com um pocket-show ao vivo da cantora Vanessa da Mata, revelação da MPB brasileira, a marca de moda praia Água de Coco conseguiu, pela primeira vez na 19ª edição da São Paulo Fashion Week, fazer o público e os convidados do desfile levantarem da cadeira para aplaudir os modelos.Ao contrário da Poko Pano, que arrancou aplausos apenas com a entrada do cantor Jamelão, a Água de Coco começou a surpreender já pelo cenário: montou saletas com sofás brancos, espreguiçadeiras e mesas de vime, tudo cercado de árvores. O objetivo foi transportar o público para uma "ilha", segundo Liana Thomaz, responsável pela marca.O desfile começou com Vanessa da Mata --que inclusive trabalhou como modelo quando adolescente-- entoando a canção "Dans Mon Île", em francês. Na seqüência, emendou "Eu sou Neguinha", "Vem" e "Alegria", sempre acompanhada de um quarteto disposto no centro da passarela.

quinta-feira, julho 07, 2005

Vanessa da Mata no Prêmio Multishow 2005

A edição 2005 do Prêmio MultiShow provou, mais uma vez, que a intenção do canal da Net/Sky é premiar a diversidade musical do país e levar para o palco do Municipal uma salada mista de estilos para animar a festa. A abertura coube a Lenine, que cantou a música Sob o Mesmo Céu, ao lado de Alcione, VANESSA DA MATA, Elba Ramalho, Margareth Menezes, Fernanda Abreu, Ana Carolina, Sandy e Fafá de Belém.

Vanessa da Mata no palco do Prêmio Multishow


Lenina se apresentou com Margareth Menezes, Fernanda Abreu, Ana Carolina, Sandy e VANESSA DA MATA.
“Já valeu a noite a presença do Lenine, da Alcione, da VANESSA DA MATA, da Elba Ramalho, da Margareth Menezes, da Fernanda Abreu, da Ana Carolina, da Sandy e da Fafá de Belém (cita o nome da cantora enquanto levanta os próprios seios com as mãos) cantando juntos”, disse Regina, com seu jeitão de Dercy Gonçalves moderna.

terça-feira, julho 05, 2005

A música que Vanessa da Mata cantou no SPFW

Vanessa da Mata cantou Dans mon île, de Henri Salvador, no desfile da Água de Coco, que misturou Oriente, Ocidente, selvas e até parque aquático.

domingo, julho 03, 2005

Vanessa da Mata admira natividade de André Lima


Vanessa da Mata assistiu da primeira fileira ao desfile de André Lima na São Paulo Fashion Week. A cantora ficou deslumbrada com os vestidos do estilista e afirmou ter adorado as cores e da coleção brasileiríssima: "amei essa natividade, é tudo muito lindo".

sábado, julho 02, 2005

Set List do show "Essa Boneca Tem Manual"


1. "Vem"
2. "Essa boneca tem manual"
3. "Ainda bem"
4. "Case-se comigo"
5. Introdução de "Taí" + "Nossa Canção"
6. "Música"
7. "Ai, ai, ai..."
8. "Viagem"
9. "Não me deixe só"
10. "A força que nunca seca"
11. "Onde ir"
12. "Ela x Ele na cidade sem fim"
13. "Eu não tenho"
14. "História de uma gata"
15. "Eu sou neguinha"
16. "Joãozinho"

-----BIS-----

17. "Faça uma loucura por mim" (inédita)
18. "Jardim" (inédita)
19. "Tempo Perdido"
20. "Mágoas de Caboclo"
21. "Não me deixe só"

Que sorte a nossa, hein?


Quem ainda não a conhece, nem imagina o que está perdendo. Vanessa tem em mãos o manual para conquistar o mundo!

Por Lygia Roncel

O palco do CIE Music Hall já é sagrado porque foi sobre ele que vi Bethânia pela última vez, e os raios de luz dessa lembrança ainda me iluminam a vida. Então, num dia típico paulistano, frio de 15 graus lá fora e quase 40º aqui dentro, volto ao mesmo cenário para outro encontro, dessa vez o primeiro (de muitos, espero), com uma menina encantadora do Mato Grosso revelada pelas graças de Maria, a irmã de Caetano, cuja voz batizou duas canções da até então desconhecida compositora. Há quatro anos, sem nem sequer um único disco gravado, dividiu o palco do Canecão com os dois filhos famosos de Dona Canô, no 35º aniversário de carreira da caçula, e cantaram juntos a sua música. Portanto, com esse toque de Midas, não é de se estranhar que Vanessa seja ouro puro.

Também descalça, ela surge da escuridão, saia comprida sempre, cabelos frisados, umbigo à mostra e uma boa forma de fazer marmanjo suspirar. Ali no fundo do tablado, envolta em mistério, desarma-nos com a meiguice de "Vem". "Vem, que eu sei que você tem vontade/ Que eu sei que você tem saudade de mim/ Antes que haja enfermidade/ Que eu não me recupere...". E quem há de resistir a esse chamado? Então lá vamos nós às nuvens... Amor à primeira vista. Ela caminha para a beira, para mais perto de nós e sorri, e esse seu silêncio nos soa como música. Vanessa, por si só, já ilumina o palco. A seguir um jogo de luzes alucinante, a faixa-título do segundo e mais recente disco, Essa Boneca tem Manual e, enquanto ela rodopia e seduz, o quinteto ao fundo mostra a que veio e oferece rock and roll.

Ainda ofegante, diz que estava com saudades e, quando pensamos em duvidar, ela entoa quatro provas de amor assim de uma vez só. Indiscutíveis. "Ainda bem" parece proposital, para derreter o coração e fazê-lo disparar com as fortes batidas da bateria, um assalto aos sentidos. Não contente, ela converte qualquer um ao matrimônio com "Case-se comigo", um pedido impossível de negar feito assim: "Case-se comigo antes que amanheça/ antes que não pareça tão bom pedido/ Antes que eu padeça, case comigo...". Aplaudidíssima. No pensamento dos que nunca pensaram no assunto, sininhos já tilintam a marcha nupcial... A emoção é tanta que alguém na platéia grita "Casa comigo?" e ela, insaciável, responde com "Nossa Canção", com um arranjo ainda mais sedutor, guitarra, sanfona e centenas de vozes cantando junto. Arrepio. Por fim emenda com "Música", em cujos versos iniciais eu já me perco em divagações, e Vanessa, de peito aberto, interpreta cada verso com a convicção de quem já sofreu. Mas agora sorri.

Logo mais vem o hit "Não me deixe só" e muitas vozes ajudam-na a cantar. Então a musa, em seu deleite, faz silêncio e só espia, põe a mão no peito e só agradece. Aplausos ensurdecedores. Ao final, bebe água para então nos saciar com "A Força Que Nunca Seca", o primeiro dos seus sucessos, introduzido por um solo de sanfona e cantado quase à capella. Mais arrepio. Na melancólica "Eu não tenho" ("...vejo nos olhos de Esmeralda/ um dom que sossega a minha tristeza/ Só ela constrói/ Sem ela tudo me dói..."), o sensual toque espanhol que já se nota no disco, mas agora em maior grau porque ela está ali adiante e dança, e brinca, e roda. A próxima é o apogeu, o clímax, um vendaval. "História de uma gata", antes infantil, mas agora na fascinante versão rock'n'roll. A voz felina de Vanessa, os gritos da guitarra, o animado coro sob o palco, tudo é encantador.

A seguir, a igualmente incendiária "Eu sou neguinha", que ela manda parar logo no começo... "Vocês estão ouvindo o barulho? Ou acham que é frescura minha?", ela brinca, enquanto põe a mão sobre o microfone provocando aquele barulhinho incômodo. Microfonia. Mas logo volta ao início, gira, ri, sacode a saia e grita do fundo d'alma o refrão. Um esplendor. Durante "Joãozinho" ela vai até os dois extremos do palco, agradece muito, passeia e vai embora. Acabou? E o bis? Múltiplos protestos e felizmente ela emerge mais uma vez da escuridão, numa versão banquinho e violão e com o inseparável caderno onde coleciona mais de 350 letras. Ao lado, o amigo Swami Jr, anunciado merecidamente como "um dos melhores violonistas do Brasil". Conta que na semana anterior compôs músicas para outras cantoras, mas algumas pegou para si, claro. "Não reparem. Se a dona errar a letra... tudo bem, eu sou a dona mesmo", ri e provoca riso.

A primeiríssima, batizada de "Faça uma loucura por mim", é um páreo duro para as outras das suas pérolas de amor. Uma seqüência de frases cobrando afeto, doloridas como "eu insisto que me queira sim e não talvez, que se entregue..." e "dessa vez você vai me contar simplesmente como eu te faço feliz". Um sopro congelando o espírito. Para continuar a estremecer, outra inédita, "Jardim", que começa assim: "Achei você no meu jardim entristecido/ coração partido/ bichinho arredio...". Quase uma poesia, com versinhos bonitinhos e infestados de sensibilidade e talento ("a dor do coração deixava dura a sua feição, plissada em medo"). Despede-se então do violonista, do banquinho e do caderno, mas não antes de pedir cuidado ao contra-regra: "Meu caderninho, hein, pelo amor de Deus!".

E tem mais! Agora acomodada no chão e com pouquíssima luz, apresenta uma nova e melhor versão de "Tempo Perdido", o clássico do Legião Urbana. O arranjo dramático, que faz chorar a guitarra de Ricardo Prado, funciona bem e finalmente oferece boa melodia (além de boa voz) à ótima letra de Renato. "Então me abraça forte/ e me diz mais uma vez/ que já estamos distante de tudo:/ Temos nosso próprio tempo...". Isso nunca fez tanto sentido... Ainda sentada e no mesmo clima sombrio, canta a antiga "Mágoas de Caboclo", trilha da primeira versão da novela Cabocla (1979), já conhecida nas vozes masculinas de Orlando Silva e Nelson Gonçalves.

Aí se levanta e anuncia que vai embora, o que, para nós, soa como algo inacreditável e inaceitável. Porém, para acabar com as mágoas, ela oferece um analgésico: como no disco, termina com uma versão mais agitada de "Não me deixe só". O canto de cada um de nós somado constrói um grande coral, muitos se levantam e se aglomeram diante dela, que vai à beirada e lhes dá as mãos, deixando os corações definitivamente rendidos. Vanessa consegue ser muito mais do que se espera, muito mais do que seus dois discos prometem. E naquela noite, e nas posteriores também, foi a lembrança da sua voz que embalou meu sonho.

quinta-feira, junho 30, 2005

Vanessa da Mata no 'Altas Horas' (02.07.05)

Aniversário de Serginho Groisman. Cantaram parabéns para Groisman, Fernanda Lima e Vanessa Giácomo. Paulinho da Viola, Simone, VANESSA DA MATA, Zélia Duncan, Dona Yvonne Lara, Negra Li, Jair Rodrigues e Luciana Mello dividiram com Zeca Pagodinho os vocais na hora do “Parabéns para você”, em versão de samba.

quarta-feira, junho 29, 2005

VANESSA DA MATA com roupagem eletrônica


O suingue e sensualidade de Vanessa da Mata ganharam o reforço de timbres eletrônicos, tornando o som da cantora ainda mais irresistível. A versão que ela fez para “Eu Sou Neguinha”, de Caetano Veloso, ganhou um remix do DJ Ramilson Maia e vai invadir as rádios brasileiras ainda este mês. Esta não é a primeira parceria entre os dois. Ramilson Maia foi o responsável pelo remix de “Não Me Deixe Só”, que bombou nas pistas de dança do país.
Eu Sou Neguinha” está presente na trilha da novela “A Lua Me Disse”, da Rede Globo, e é um dos destaques do CD “Essa Boneca Tem Manual”, segundo traballho da carreira de Vanessa, que confirmou seu nome como um dos mais importantes da nova geração. VANESSA DA MATA com roupagem eletrônica

10 Estilos de Cabelos


O cabelo de Vanessa da Mata está entre os 10 estilos de cabelos que as mulheres querem ter atualmente:
O cabelo da cantora Vanessa é fino e crespo. Perceba a moldura que ele desenha no rosto da cantora, o resultado é harmonioso! Quem tem o cabelo como o dela, deve apostar em cremes finalizadores para dar um certo “peso” nas mechas, caso contrário, o primeiro vento vai bagunçar tudo. Tome cuidado se você é baixinha, lembre-se que a beleza é proporcional. Se você quer o cabelo de Vanessa, não descuide dos olhos e sobrancelhas, eles precisam estar perfeitos!

Faixas do álbum "Essa Boneca Tem Manual"

01 - Ainda Bem (Liminha / Vanessa da Mata)

02 - Eu Sou Neguinha? (Caetano Veloso)

03 - Eu Quero Enfeitar Você (Liminha / Vanessa da Mata)

04 - Música (Liminha / Vanessa da Mata)

05 - Essa Boneca Tem Manual (Vanessa da Mata)

06 - Ai, Ai, Ai... (Liminha / Vanessa da Mata)

07 - Joãozinho (Vanessa da Mata)

08 - Ela X Ele Na Cidade Sem Fim (Vanessa da Mata)

09 - História de Uma Gata (Chico Buarque / Bacalov / Bardotti)

10 - Não Chore, Homem (Vanessa da Mata)

11 - Vem (Vanessa da Mata)

12 - Zé (Liminha / Vanessa da Mata)

Boneca Poeta


O segundo disco de Vanessa da Mata não demorou muito a chegar e no final do ano passado (2004) a veia póetica da cantora continuou embalando corações com "Essa Boneca Tem Manual". Menos intimista que o disco de estréia, mas nem por isso menos envolvente, o CD, também composto por 12 faixas, consagra de vez essa que é a mais nova revelação da música brasileira na atualidade. A própria cantora tem noção do bom trabalho que realizou e comenta: "O disco está com uma cara boa, solta, jovem, sem querer ser nada, só sendo a gente".
Dessa vez, o produtor Liminha divide quatro composições com a cantora (Ainda Bem, Música, Ai Ai Ai e ), enquanto que seis faixas são de autoria de Vanessa e duas (Eu sou Neguinha e História de Uma Gata) ela pegou "emprestada", ambas com roupagem bem pessoal.
"Eu Sou Neguinha", uma afirmação da negritude brasileira por Caetano Veloso, tem interpretação forte e arranjo que privilegia as guitarras de Fernando Caneca, com muito molho de percussão e efeitos eletrônicos. Já "História de Uma Gata", versão de Chico Buarque para canção de Enriquez/Bardotti, é da peça "Saltimbancos", falando de uma personagem que adora a rua e Vanessa conta que pintou uma identificação pelo lado de buscar a liberdade.
Folk, samba e muitas baladas podem ser encontrados no pouco mais significativo repertório de "Essa Boneca Tem Manual" e seu disco homônimo.

Ai, ai, ai


Foi lindo o show de estréia de Vanessa da Mata no CIE Music Hall (sexta-feira, dia 24.o6.05), em São Paulo. Para começar, o figurino da cantora: uma saia branca comprida e rodada - que dava o movimento exato para as danças que ela adora fazer. Os pés, descalços - bem ao modo de suas musas Maria Bethânia e Clara Nunes.
* No repertório, as músicas de seus dois discos, "Vanessa da Mata" e "Essa Boneca tem Manual", além de sucessos de Caetano Veloso e Legião Urbana. Mas ninguém ficou parado quando ela cantou a sua versão de "História de uma Gata" - dos Saltimbancos - e seu hit "Não me Deixe Só". Uma apresentação deliciosa.
* Os fashionistas vão poder conferir a voz suave de Vanessa na São Paulo Fashion Week. Ela vai cantar ao vivo no desfile da Água de Coco, na quinta-feira, dia 30.

A cantora Ivete Sangalo pede canção a Vanessa da Mata


A cantora Ivete Sangalo pediu uma canção inédita para a compositora e também cantora Vanessa da Mata, informa a colunista Mônica Bergamo na "Folha de S.Paulo". A música pode ser incluída já no próximo CD da cantora baiana.

Vanessa da Mata faz trilha sonora de desfile na SP Fashion Week


Vanessa da Mata fará, ao vivo, a trilha sonora do desfile da grife Água de Coco na São Paulo Fashion Week. A cantora soltará a voz no centro da passarela, acompanhada de percussionistas, durante a apresentação da marca. O desfile da Água de Coco será realizado no próximo dia 30, às 15h.